30 de maio de 2007

TECENDO NOVOS SABERES-INTRODUÇÃO À INFORMÁTICA EDUCATIVA


Os professores-cursistas de "Tecendo Novos Saberes", estão empenhados na descoberta e domínio técnico das ferramentas computacionais, visando a utilização e integração das tecnologias na sala de aula. Já adquiram conhecimentos de word, editor de desenho e correio eletrônico. Estamos iniciando uma caminhada de comunicação através da web e lançando novos olhares sobre aprendizagem colaborativa e a utilização de ferramentas interativas para a construção de conhecimentos.

Na incursão pela web e especificamente nos sites educativos, podemos descobrir novos horizontes criando ações pedagógicas próprias para a nossa realidade ducacional. Use o espaço, Coments, e interaja com a turma apresentando suas idéias e conclusões das páginas as quais navegou.

II ENCONTRO DE FORMAÇÃO DA ESCOLA ESTADUAL ENSINO FUNDAMENTAL VITÓRIA QUINTELA LY

Vimos neste segundo encontro de formação, as ferramentas de busca na internet, explorando e analisando diversos sites, com o objetivos de refletir as possibilidades de aplicação pedagógica e criar novas estratégias didáticas integrando as TIC no processo de construção do conhecimento de forma significativa e contextualizada.
No site http://www.planetaeducacao.com.br/ , Dicas de Navegação, você explorou temas e sites conforme sua área de atuação e interesse, visualizando aspectos e possibilidades didáticas para sua sala de aula. No ítem comentário, registre seu parecer sobre o assunto.

CURSISTAS-INTEGRAÇÃO DE MÍDIAS NA CONSTRUÇÃO DE APRENDIZAGENS


21 de maio de 2007


COLEGAS DO IMCA - INTEGRAÇÃO DE MÍDIAS NA CONSTRUÇÃO DE APRENDIZAGENS

Olá cursistas de IMCA! temos abaixo um ótimo texto do professor José Armando Valente, o qual aborda aspectos importantes sobre a caminhada do professor para integração das TIC na construção de aprendizagens e uma reflexão sobre o ensinar e o aprender. Proponho a leitura do mesmo para debatermos o tema no próximo encontro. O espaço para comentários está aberto, deixe o seu.
Multiplicadora - Marinez

18 de maio de 2007

FORMAÇÃO CONTINUADA - OFICINA PEDAGÓGICA

Os professores da EEEF Vitória Quintela Ly, participam de Oficina Pedagógica no NTE-Vacaria, no turno Vespertino, com o tema "Tecnolgias na Educação".
Em preparação a Oficina os professores realizaram a leitura preliminar do texto de José Armando Valente, também disponível no site: http://www.tvebrasil.com.br/salto/livro/1sf.pdf

Bem-vindos colegas a este espaço de troca de idéias e reflexão sobre educação e tecnologias. No texto abaixo a professor Valente, aborda aspectos que devem ser observados na implantação das tecnologias na educação sobre o ensinar e aprender e, o papel do professor neste processo. Após essa leitura deixe seu comentário.
Prof. multiplicadora Marinez Forest Santos


Pesquisa, Comunicação e Aprendizagem com o computador. O Papel do Computador no Processo Ensino-Aprendizagem

As novas tecnologias usadas na educação – que já estão ficando velhas! – deverão receber um novo incentivo com a possibilidade de junção de diferentes mídias em um só artefato: TV, vídeo, computador, Internet. Estamos assistindo ao nascimento da tecnologia digital, que poderá ter um impacto ainda maior no processo ensino-aprendizagem. Será uma outra revolução que os educadores terão de enfrentar sem ter digerido totalmente o que as novas tecnologias têm para oferecer. E a questão fundamental é recorrente: sem o conhecimento técnico será possível implantar soluções pedagógicas inovadoras e vice-versa; sem o pedagógico os recursos técnicos disponíveis serão adequadamente utilizados?

Embora as sofisticações tecnológicas sejam ainda maiores, existem dois aspectos que devem ser observados na implantação dessas tecnologias na educação. Primeiro, o domínio do técnico e do pedagógico não deve acontecer de modo estanque, um separado do outro. É irrealista pensar em primeiro ser um especialista em informática ou em mídia digital para depois tirar proveito desse conhecimento nas atividades pedagógicas. O melhor é quando os conhecimentos técnicos e pedagógicos crescem juntos, simultaneamente, um demandando novas idéias do outro. O domínio das técnicas acontece por necessidades e exigências do pedagógico e as novas possibilidades técnicas criam novas aberturas para o pedagógico, constituindo uma verdadeira espiral de aprendizagem ascendente na sua complexidade técnica e pedagógica (Valente, 2002a).
O segundo aspecto diz respeito à especificidade de cada tecnologia com relação às aplicações pedagógicas.
O educador deve conhecer o que cada uma dessas facilidades tecnológicas tem a oferecer e como pode ser
explorada em diferentes situações educacionais. Em uma determinada situação, a TV pode ser mais apropriada do que o computador. Mesmo com relação ao computador, existem diferentes aplicações que podem ser exploradas, dependendo do que está sendo estudado ou dos objetivos que o professor pretende atingir.

As facilidades técnicas oferecidas pelos computadores possibilitam a exploração de um leque ilimitado de
ações pedagógicas, permitindo uma ampla diversidade de atividades que professores e alunos podem realizar.
Por outro lado, essa ampla gama de atividades pode ou não estar contribuindo para o processo de construção de conhecimento. O aluno pode estar fazendo coisas fantásticas, porém o conhecimento usado nessas atividades pode ser o mesmo que o exigido em uma outra atividade menos espetacular. O produto pode ser sofisticado, mas não ser efetivo na construção de novos conhecimentos. Por exemplo, o aluno pode estar buscando informações na rede Internet, na forma de texto, vídeo ou gráficos, colando-as na elaboração de uma multimídia, porém sem ter criticado ou refletido sobre os diferentes conteúdos utilizados. Com isso, a multimídia pode ter um efeito atraente, mas ser vazia do ponto de vista de conteúdos relevantes ao tema. Por outro lado, o aluno pode estar acessando informação relevante, usando recursos poderosos de busca, e essa informação estar sendo trabalhada em uma situação fora do contexto da tecnologia, criando oportunidades de processamento dessa informação e, por conseguinte, de construção de novos conhecimentos.

Nesse aspecto, a experiência pedagógica do professor é fundamental. Conhecendo as técnicas de informática para a realização dessas atividades e sabendo o que significa construir conhecimento, o professor deve indagar se o uso do computador está ou não contribuindo para a construção de novos conhecimentos.
Para ser capaz de responder a essa pergunta, o professor precisa conhecer as diferentes modalidades de uso
da informática na educação – programação, elaboração de multimídia, uso de multimídia, busca da informação na Internet, ou mesmo de comunicação – e entender os recursos que elas oferecem para a construção de conhecimento. Conforme análise feita em outro artigo (Valente, 1999a), em algumas situações o computador oferece recursos importantes para a construção de conhecimento, como no caso da programação e da elaboração de multimídias. Em outros, esses recursos não estão presentes, e atividades complementares devem ser propostas no sentido de favorecer essa construção. Por exemplo, no caso de busca e acesso à informação na Internet, essa informação não deve ser utilizada sem antes ser criticada e discutida. No entanto, essa visão crítica, em geral, não tem sido exigida nas atividades de uso da informática e ela não pode ser feita pelo computador. Essa reflexão crítica cabe ao professor.

Ao sentir-se mais familiarizado com as questões técnicas, o professor pode dedicar-se à exploração da informática em atividades pedagógicas mais sofisticadas. Ele poderá integrar conteúdos disciplinares, desenvolver projetos utilizando os recursos das tecnologias digitais e saber desafiar os alunos para que, a partir do projeto que cada um desenvolve, seja possível atingir os objetivos pedagógicos que ele determinou em seu planejamento (Valente, 2002b).
Assim, neste artigo serão apresentadas três grandes aplicações do computador na educação, procurando mostrar e discutir o que essa tecnologia pode oferecer como meio para representar e construir novos conhecimentos, para buscar e acessar informação e para se comunicar com outras pessoas, ou estabelecer relações de cooperação na resolução de problemas. No entanto, antes de iniciarmos esta discussão, é importante entender a distinção fundamental entre alguns conceitos como informação e conhecimento e entre ensinar e aprender.


Aspectos pedagógicos: informação X conhecimento, ensinar X aprender

O que significa conhecimento e como ele difere da informação? A informação será tratada aqui como os fatos, os dados que encontramos nas publicações, na Internet ou mesmo aquilo que as pessoas trocam entre si. Assim, passamos e trocamos informação. O conhecimento é o que cada indivíduo constrói como produto do processamento, da interpretação, da compreensão da informação. É o significado que atribuímos e representamos em nossa mente sobre a nossa realidade. É algo construído por cada um, muito próprio e impossível de ser passado – o que é passado é a informação que advém desse conhecimento, porém nunca o conhecimento em si.

Essa distinção entre informação e conhecimento leva-nos a atribuir diferentes significados aos conceitos de ensino e aprendizagem. Um significado para o conceito de ensino pode ser o literal, definido pela origem etimológica da palavra. Ensinar tem sua origem no latim, ensignare, que significa "colocar signos", e, portanto, pode ser compreendido como o ato de "depositar informação" no aprendiz – é a educação bancária, criticada por Paulo Freire (1970). Segundo essa concepção, o professor ensina quando passa a informação para o aluno e este aprende porque memoriza e reproduz, fielmente, essa informação. Aprender está diretamente vinculado à memorização e à reprodução da informação.

Uma outra interpretação para o conceito de aprender é o de construir conhecimento. Para tanto, o aprendiz deve processar a informação que obtém interagindo com o mundo dos objetos e das pessoas. Na interação com o mundo, o aprendiz coloca-se diante de situações que devem ser resolvidos, e, para tanto, é necessário buscar certas informações. No entanto, a informação nem sempre é passível de ser aplicada da mesma forma como foi obtida. Por exemplo, memorizar o teorema de Pitágoras pode não ser suficiente para resolver o problema de minimizar o trajeto que um indivíduo faz para ir da sua casa à padaria. A aplicação da informação exige sua interpretação e seu processamento, o que implica a atribuição de significados de modo que a informação passe a ter sentido para aquele aprendiz. Assim, aprender significa apropriar-se da informação segundo os conhecimentos que o aprendiz já possui e que estão sendo continuamente construídos. Ensinar deixa de ser o ato de transmitir informação e passa a ser o de criar ambientes de aprendizagem para que o aluno possa interagir com uma variedade de situações e problemas, auxiliando-o em sua interpretação para que consiga construir novos conhecimentos.

Se o conhecimento é produto do processamento da informação, como será possível incentivar esse
processamento e como ele acontece? Será que ele pode ocorrer espontaneamente ou necessita de auxílio de
indivíduos mais experientes que possam facilitar o processamento da informação ou a sua organização de modo que se torne mais acessível? Tudo indica que a espontaneidade é insuficiente como meio gerador de conhecimento. Com o auxílio adequado de especialistas poderemos atingir graus de excelência educacionais cada vez maiores.
A distinção entre uma abordagem educacional que privilegia a transmissão de informação e uma abordagem que enfatiza o desenvolvimento de projetos e a construção de conhecimento coloca os educadores entre dois pólos que não podem ser vistos como antagônicos. Eles não podem ser extremistas no sentido de terem de optar exclusivamente por uma prática baseada na transmissão de informação ou na onstrução de conhecimento. O educador deve estar preparado e saber intervir no processo de aprendizagem do aluno, para que ele seja capaz de transformar as informações (transmitidas e/ou pesquisadas) em conhecimento, por meio de situações-problema, projetos e/ou outras atividades que envolva ações reflexivas. O importante é que haja um movimento entre essas duas abordagens pedagógicas de forma articulada, propiciando ao aluno oportunidades de construção do conhecimento.

O mesmo vale para o uso da tecnologia. Em um determinado momento a busca da informação é importante, como a comunicação com outras pessoas. É a dança entre as abordagens pedagógicas e as diferentes aplicações do computador que determina uma educação efetiva. Porém, para fazer isso, no caso do uso das tecnologias, é importante saber o que elas oferecem do ponto de vista pedagógico.

9 de maio de 2007

INTEGRAÇÃO DE MÍDIAS NA CONSTRUÇÃO DE APRENDIZAGENS

Os cursistas continuam empolgados, refletindo questões pertinentes à integração das mídias nas práticas pedagógicas, através de leituras, debates e realização de atividades em diversos aplicativos, manuseando ferramentas, construindo e vivenciando ações e possibilidades de aplicação das TIC para a construção de conhecimento de forma interativa e colaborativa.
Estamos no momento, buscando idéias sobre a "elaboração de um jornal em sala de aula", pesquisando na web, explorando as ferramentas do aplicativo Publisher, refletindo sobre gêneros textuais e elaboranto artigos para o Jornal que estamos construindo no curso.
Os cursistas estão elaborando um artigo de opinião sobre o uso das tecnologias em suas escolas. Vamos então, aproveitar esse espaço, postando as opiniões nos comentários.
A sugestão de leitura para este tema é o texto “Integração de Mídias e a Reconstrução da Prática Pedagógica” , de Maria Elisabette Brizola Brito Prado, enviado por e-mail e mais informações no site www.tvebrasil.com.br/salto

Boa leitura e reflexão. Vamos interagir!